Armas e diversas munições foram apreendidas em uma operação integrada do 4° Grupo de Policiamento Ambiental de São José do Ouro com a Brigada Militar de Maximiliano de Almeida e Polícia Civil de Maximiliano de Almeida e Viadutos. Animais e materiais para caça e pesca ilegal também foram localizados. Os policiais cumpriam um mandado de busca e apreensão em uma propriedade rural. O fato aconteceu na tarde de terça-feira, dia 14, no interior de Maximiliano de Almeida, no Rio Grande do Sul.
O proprietário da residência não foi localizado. A esposa dele relatou que o marido fugiu com duas armas de fogo, um rifle calibre .22 e uma espingarda calibre .36, ao perceber que as viaturas estavam se aproximando. Na propriedade estava a mulher e o irmão do investigado.
Os policiais questionaram sobre a posse de arma de fogo. A mulher e o irmão do investigado entregaram duas espingardas aos policiais, uma calibre .32 da marca Rossi e a outra calibre .12 da Boito. Ambas foram apreendidas pela Polícia Civil de Maximiliano de Almeida.
Durante as buscas na propriedade, os policiais encontraram várias aves, elas estavam em situação precária de cativeiro, configurando maus-tratos. Havia pássaros nativos e exóticos em gaiolas artesanais, com muita sujeira e falta de cuidado com os animais.
Foram encontrados 43 pássaros em cativeiro, sendo 24 pombas domésticas, cinco agapórnis, seis periquitos domésticos, três cardeais e cinco tirivas, todos em situações de maus-tratos.
Os policiais realizaram uma averiguação na residência e encontraram em um freezer carnes de animas silvestres das espécies perdiz e quati, 12 redes de pesca de malha predatória e cerca de quatro quilos de peixes congelados, como jundiá, cascudo, lambari, traíra e carpa.
O 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de São José do Ouro apreendeu as aves silvestres que se encontravam em cativeiro, os três cardeais e as cinco tirivas, além dos materiais de caça e pesca ilegal. Os animais exóticos permaneceram no local e os policiais orientaram a esposa do investigo para manter as gaiolas limpas e os animais com água e alimento disponível.
O investigado vai responder pelos crimes de posse de arma de fogo, caça e pesca ilegal, manter animais silvestres em cativeiro e por maus-tratos.
Bernardo Souza
Fotos: 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de São José do Ouro

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