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Ministério Público denuncia suspeitos por furto de quase R$ 500 mil de contas bancárias de cooperativa de crédito em Ouro

Bernardo Souza por Bernardo Souza
19 de agosto de 2023
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Ministério Público denuncia suspeitos por furto de quase R$ 500 mil de contas bancárias de cooperativa de crédito em Ouro

Aplicativo Discord utilizado pelo grupo

Nove pessoas suspeitas de integrarem o grupo que furtou R$ 497.491,52 de 11 contas bancárias de uma cooperativa de crédito de Ouro foram denunciadas pelo Ministério Público. O crime aconteceu por meio digital. O documento com a denúncia foi assinado na última terça-feira, dia 15, pelo promotor Douglas Dellazari.

O documento com a denúncia do Ministério Público apresenta quatro fatos, sendo os crimes de organização criminosa, furto qualificado por 35 vezes, tentativa de furto por 34 vezes e lavagem de capitais. Quatro suspeitos estão presos.

Organização criminosa
Em data incerta, provavelmente entre o ano de 2020 e até 05 de julho de 2023, os denunciados C.H.M.M de 30 anos, L.B de A de 23 anos, F.A. de A de 21 anos, T.E.C.S de 26 anos, E.A.M de 29 anos, W.M.H de 39 anos, J da S.M de 28 anos, I. de A.V de 28 anos e F.N.S de 47 anos formaram uma organização criminosa para cometer crimes como furto por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

Conforme o documento, a organização criminosa era formado por programadores, encarregados de obter contas bancárias de terceiros e laranjas. A liderança era comandada por C.H.M.M.

Os programadores usavam conhecimentos de informática para fraudar os sistemas, violar a segurança e utilizar programas maliciosos para acessar dados sigilosos e valores das instituições financeiras e dos clientes. Na organização criminosa, os denunciados L.B. de A e F.A. de A eram os responsáveis pelos serviços.

Os denunciados C.H.M.M, F.A de A e T.E.C.S eram os responsáveis por pegarem contas bancárias de terceiros para transferir o dinheiro furtado dos clientes das instituições financeiras. Outras pessoas ainda não identificadas também faziam o serviço na organização criminosa.

Os laranjas recebiam o dinheiro furtado pelos criminosos com o propósito de esconder e disfarçar a origem ilegal dos valores até que chegassem nas contas bancárias dos denunciados C.H.M.M, L.B de A, F.A de A e T.E.C.S.

Conforme o Ministério Público, nem todos os donos das contas bancárias que receberam dinheiro furtado sabiam sobre a atividade criminosa da organização ou que fosse ilegal. Mas a investigação policial apurou que

A investigação policial apurou que os homens E.A.M, W.M.H, I de A.V e a mulher J da S.M tiveram o envolvimento voluntário e consciente, ou, pelo menos, assumiram o risco na atividade criminosa. Eles eram laranjas do denunciado F.A de A. Os extratos bancários revelaram que as pessoas mencionadas possuíam relação com um furto na cooperativa de crédito. Foram efetuadas várias transferências bancárias pelos laranjas para F.A de A durante os anos 2021, 2022 e 2023, indicando atividade criminosa intensa e um vínculo entre eles.

Ainda de acordo com o Ministério Público, F.N.S era laranja de T.E.C.S. Ele é pai de T.E.C.S e tem um patrimônio incompatível com seu trabalho, pois é porteiro ou vigilante, recebendo um salário aproximado de R$ 2,9 mil. O homem é proprietário de uma Land Rover/Velar, com placas de São Paulo, avaliada em R$ 478.333,00. Um relatório de inteligência financeira foi gerado, pois o mesmo tinha movimentação suspeita em sua conta bancária desde 2020, com inúmeros depósitos em espécie em valores fracionados, alertando as instituições financeiras e gerando o documento. Durante a busca e apreensão na casa de T.E.C.S, foram encontrados inúmeros contratos de compra e venda em nome de F.N.S.

Furto qualificado por 35 vezes
No dia 25 de maio de 2022, os denunciados C.H.M.M, L.B de A, F.A de A e T.E.C.S fraudaram e furtaram por 35 vezes dinheiro de contas bancárias de uma cooperativa de crédito rural de Ouro. O valor foi furtado de pessoas que tinham contas no banco, inclusive idosos.

O denunciado L.B de A, programador, através do seu IP localizado em sua residência em Ponta Grossa, no Paraná, conseguiu acessar o sistema da cooperativa através dos e-mails dos funcionários da cooperativa de crédito. Com isso, alterou os limites para pagamentos e transferências por PIX dos clientes. Infiltrado, o homem não soube como prosseguir para realizar o envio dos valores. Para conseguir furtar, ele fez contato com os comparsas T.E.C.S, C.H.M.M e F.A de A.

Após o contato, os denunciados organizaram o método dos furtos. Cada um deles contribuiu para o crime, seja como hackers com habilidades em informática para as transferências bancárias, seja como angariadores de contas bancárias para receber os valores. Para se comunicarem, eles criaram um grupo de conversas no aplicativo Discord. Os homens furtaram R$ 497.491,52 e transferiram para as contas dos laranjas. Os mesmos efetuaram o furto por 35 vezes, inclusive furtando os valores das contas de idosos de 62 anos. A divisão do dinheiro ficou R$ 217.092,99 para C.H.M.M, R$ 75 mil para L.B de A, repassado pelo primeiro homem, R$ 97 mil para F.A de A e R$ 108.398,53 para T.E.C.S, totalizando os R$ 497.491,52.

O responsável inicial pela invasão, L.B de A, recebeu R$ 10 mil de C.H.M.M, em troca de fornecer as informações necessárias para acessar o sistema bancário e realizar as transferências. Ele recebeu o pagamento por meio da conta bancária de seu avô.

A descoberta de todo o plano criminoso e como eles acessaram o sistema do banco ocorreu após o Poder Judiciário de Capinzal aprovar as solicitações da Polícia Civil para verificar informações sigilosas, como registros bancários, comunicações telefônicas e digitais, incluindo o WhatsApp de vários números de telefone e e-mails, utilizados como chave PIX e de contas bancárias beneficiadas com as transferências dos valores. Com a prisão preventiva dos denunciados C.H.M.M, L.B de A, F.A. de A e T.E.C.S, o crime praticado por eles parou e possibilitou a descoberta de diversos documentos, aparelhos e objetos.

L.B de A acessou o sistema da cooperativa de crédito através do seu IP, a localização era em sua residência em Ponta Grossa, no Paraná. Ele teve o computador e aparelho celular apreendidos.

Aplicativo Discord utilizado pelo grupo
Contas bancárias que o grupo furtou dinheiro e a quantidade

Tentativa de furto por 34 vezes
No dia 07 de maio de 2022, entre 22h15 e 23h10, o denunciado L.B de A, através do seu IP localizado em sua residência em Ponta Grossa, no Paraná, tentou invadir o sistema por 34 vezes. Devido à segurança do sistema bancário, ele não conseguiu. Conforme o Ministério Público, na tentativa de realizar a ação criminosa foi direcionada em benefício dos membros principais da organização criminosa, especialmente L.B de A, C.H.M.Moura, F.A. de A e T.E.C.Sousa. Assim, se L.B de A conseguisse acessar o sistema, ele alertaria seus cúmplices para que cada um desempenhasse sua função, visando furtar os valores dos clientes do banco e direcioná-los para contas bancárias que foram obtidas de forma criminosa com antecedência.

Tentativas de acesso ao sistema da cooperativa de crédito

Lavagem de capitais
Em data incerta, provavelmente entre o ano de 2020 e até 25 de julho de 2023, os denunciados agiram juntos para esconder a origem e a propriedade de valores e outros bens obtidos ilegalmente, usando principalmente movimentações e transferências bancárias e agindo como um grupo criminoso organizado. O grupo usou várias táticas para esconder o dinheiro e fazer com que parecesse legal. Eles também envolveram outras pessoas, algumas das quais não sabiam que estavam participando de atividades ilegais.

F.A de A recebeu um total de R$ 97 mil, T.E.C.S recebeu R$ 108.398,53, C.H.M.M recebeu R$ 292.092,99 e repassou R$ 75 mil para L.B de A, ficando com R$ 217.092,99. Por ser líder da organização, criminosa C.H.M.M recebeu o maior valor.

Destino dos valores furtados
Destino dos valores furtados
Destino dos valores furtados
Destino dos valores furtados

Crimes
De acordo com o documento com a denúncia, C.H.M.M, L.B de A, F.A de A e T.E.C.S participaram de organização criminosa e cometeram os crimes de furto por 35 vezes, tentativa de furto por 34 vezes e lavagem de dinheiro. Os denunciados E.A.M, W.M.H, J da S.M, I de A.V e F.N.S participaram da organização criminosa e cometeram o crime de lavagem de dinheiro.

Apreensão de imóveis
Durante a operação de busca e apreensão na residência de T.E.C.S no dia 25 de julho, foram localizados diversos documentos de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais e apartamento, documentos relativos veículos a ele vinculados ou em nome de seu pai, o também denunciado F.N.S, ou de terceiras pessoas. Foram encontradas provas de lavagem de dinheiro, indicando que ambos adquiriram bens em nome de terceiros para esconder a origem ilícita do dinheiro proveniente de atividades criminosas.

O denunciado F.N.S comprou um apartamento no valor de R$ 170 mil, conforme a escritura de compra e venda. O valor foi repassado por ele em uma transferência bancaria. A soma dos valores dos automóveis em nome do pai e filho representam um valor alto.

Conforme o Ministério Público, os denunciados movimentaram um alto valor de dinheiro, inclusive a compra de imóveis e veículos à vista, demonstrando um padrão de vida incompatível com o trabalho. T.E.C.S é proprietário de um veículo avaliado em cerca de R$ 500 mil, mas registrado em nome de outra pessoa. Já F.N.S com uma renda mensal de R$ 2.741,58 como porteiro ou vigilante, conforme os contracheques apreendidos.

O Ministério Público solicitou o sequestro de bens imóveis, sendo um apartamento de propriedade de F.N.S localizado em Goiânia, um apartamento em Goiânia e um imóvel que está sendo construído pelo denunciado T.E.C.S em um condomínio de luxo em Aparecida de Goiânia.

Busca e apreensão de veículos
O Ministério Público também solicitou a busca e apreensão de veículos pertencentes a F.N.S. Uma Land Rover/Vela, com placas de São Paulo, avaliada em R$ 478.333,00. Embora uma transferência de propriedade desse veículo tenha sido realizada por F.N.S em 31 de outubro de 2022 para outra pessoa, informações policiais indicam que o carro ainda é considerado de propriedade do denunciado. No dia dos furtos, ocorridos em 25 de maio de 2022, F.N.S estava dirigindo a SUV e se envolveu em um acidente de trânsito. Além de um Kia/Sportage, Chevrolet/Onix e um Honda/HR-V, com placas de Goiânia.

Arquivamento dos demais suspeitos por serem laranjas
O Ministério Público propôs o arquivamento para 26 pessoas que seriam laranjas, pois não há evidência suficiente para comprovar a intenção criminosa deles.

Foi possível apenas apurar a participação dos denunciados laranjas E.A.M, W.M.H, J da S.M, I de A.V e F.N.S

Recebimento da denúncia
O documento com a denúncia foi encaminhado pelo Ministério Público ao Poder Judiciário de Capinzal e recebido pela juíza Mônica Fracari. De acordo com o despacho, foram autorizados a apreensão dos veículos e apartamento de propriedade de F.N.S. Já os outros dois imoveis, um deles em Goiânia e outro em Aparecida de Goiânia que está sendo construída a nova casa de T.E.C.S, não foram atendidos o pedido de apreensão, pois não há documentos comprovando a propriedade. O procedimento contra outros 26 acusados, suspeitos de serem laranjas, foi arquivado, conforme proposta do Ministério Público.

Bernardo Souza

Tags: JustiçaOuro

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