Medida visa controlar suspeita de focos da síndrome do
mão-pé-boca, um vírus infantil comum,
que causa feridas na boca e erupções nas mãos e nos pés
Avaliações clínicas foram realizadas em estudantes que
frequentam o Centro de Educação Infantil Passinho Inicial em Piratuba. As
observações serviram para a detecção de doenças contagiosas de pele. Os
procedimentos foram feitos pelo médico Douglas Antonio Bissani, clínico geral
da Unidade Básica de Saúde, no dia 16 de março.
Segundo a equipe médica, as definições preventivas para
doenças como escabiose, pediculose e mão-pé-boca, além de alergias em geral,
foram adotadas depois que casos suspeitos de enfermidade de pele, foram
verificados na escola.
Conforme detalhou o clínico geral, Bissani, as crianças que
apresentaram sinais ou sintomas suspeitos, tiveram reavaliação agendada na
Unidade de Saúde. Para os casos com sintomas persistentes, a medida adotada é o
afastamento temporário da unidade escolar.
A equipe médica recomenda aos pais para que em caso de
notarem qualquer lesão de pele ou sintomas suspeitos, como coceira no corpo ou
febre baixa, para que procure a Saúde e evite enviar a criança para a escola.
A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada
pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o
sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que
afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais
comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao
fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.
A Secretaria de Saúde pede a compreensão dos pais nesta fase
em que é plenamente possível evitar focos e propagação da doença, para que
medidas mais severas como as de interrupção das aulas como adotadas no passado,
não sejam necessárias.
Redação/ AsCom
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