A Promotoria Pública arquivou a denúncia contra o ex-prefeito de
Piratuba, Claudirlei Dorini, que foi denunciado por suposto disparo de
arma de fogo em dezembro de 2016. A afirmação contra Dorini foi feita
pelo advogado Agnaldo Riffel, que inclusive fez publicações em redes
sociais na época.
Para o MP não há indícios suficientes para
uma ação penal, tendo em vista que as provas não são suficientes. “A bem
da verdade, há apenas relatos conflitantes sobre os fatos”, diz o MP. O
despacho ainda relata que “as mídias apresentadas pelo comunicante
apenas demonstraram o suposto local dos fatos, sem qualquer captação de
imagem do investigado, não sendo possível concluir que o ruído captado
pela gravação é efetivamente disparo de arma de fogo”. Ele foi assinado
pela promotora substituta, Letícia Vinotti da Silva, no dia 02 de
agosto. O juiz da Segunda Vara da Comarca de Capinzal, Daniel Radunz,
acolheu a manifestação do MP/SC e determinou o arquivamento do processo.
O CASO:
Na
denúncia apresentada por Alfredo Agnaldo Riffel, diz que ao passar na
propriedade do então prefeito Claudirlei Dorini, no dia 10 de dezembro
de 2016, por volta das 19h, em Linha Alto Picadão, percebeu a presença
de máquinas da prefeitura trabalhando. Riffel passou a gravar imagens
com o celular e disse que ouviu disparos de arma de fogo e identificou a
figura do prefeito indo em sua direção com uma arma na mão.
Duas
testemunhas prestaram depoimento. César Emílio Kettermann disse que
“presenciou o fato, acompanhando o serviço há aproximadamente 20 metros
do trator de esteira, sendo que ficou lá entre às 14h30 e 15h, que não
presenciou ninguém no local portando armas, que não pode afirmar que a
propriedade em questão é de Dorini e que soube dos disparos de arma de
fogo no dia 11 de dezembro”. A outra testemunha, Leandro Joel Borges,
declarou que “soube do disparo de arma de fogo via redes sociais”.
Em contato com o Comunidade, Dorini disse que vai analisar a situação com seu advogado. “Já estamos estudando a situação. As acusações foram graves e acabaram denegrindo minha vida pública”, registrou Dorini.
Fonte: Jornal Comunidade