Desmatamentos foram flagrados por policiais da Brigada Militar Ambiental. Os fatos aconteceram entre a quarta-feira, dia 11, e a última segunda-feira, dia 16, em Machadinho e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira, dia 11, a plataforma MapBiomas emitiu um alerta e a Brigada Militar Ambiental se deslocou até Machadinho para averiguar. O desmatamento de uma área de 15,5 mil metros quadrados foi flagrado pelos policiais. Os militares constataram destruição de árvores de Camboatã, Canela, Açoita-cavalo, Angico e Pitangueira, pertencentes do bioma Mata Atlântica.
Na sexta-feira, dia 13, a plataforma MapBiomas emitiu um alerta e a Brigada Militar Ambiental deslocou até Marcelino Ramos para averiguar. Os policiais constataram o fato em três áreas diferentes, mas na mesma propriedade, totalizando 28,7 mil metros quadrados de desmatamento. Houve a destruição de árvores de Camboatã, Canela, Açoita-cavalo, Timbó, Cedro e Angico, pertencentes ao bioma Mata Atlântica.
Na segunda-feira, dia 16, a plataforma MapBiomas emitiu um alerta a Brigada Militar deslocou até o interior de Machadinho para averiguar. Os policiais constataram o desmatamento em duas áreas de vegetação nativa, pertencentes ao bioma Mata Atlântica.
Na Linha Santa Catarina, os policiais constataram o desmatamento em uma área de 10,2 mil metros quadrados. Houve destruição de árvores de Camboatã, Canela, Açoita-cavalo, Timbó , Cedro e Angico.
Na Linha Três Pontes, os policiais militares constataram o desmatamento em uma área de 10,8 mil metros quadrados de vegetação nativa.
Todos os proprietários não tinham licença do órgão ambiental competente para os cortes. Eles vão responder por crime ambiental contra a flora. Os boletins de ocorrências foram feitos.
De acordo com a Brigada Militar Ambiental, o desmatamento florestal e uso irregular do solo causam muitos impactos ao meio ambiente, atingindo todos os seres vivos, inclusive prejudicando a biodiversidade e mudança climática.
Bernardo Souza