terça-feira, 20 maio, 2025
  • Home
  • Sobre Nós
  • Contatos
Magronada
Balneário Piratuba
  • Home
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Segurança Pública
  • Esporte
  • Cultura
  • Geral
  • + Notícias
    • Meio Ambiente / Tempo
    • Assistência Social
    • Saúde
    • Educação
    • Trabalho
    • Trânsito / Infraestrutura
No Result
View All Result
  • Home
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Segurança Pública
  • Esporte
  • Cultura
  • Geral
  • + Notícias
    • Meio Ambiente / Tempo
    • Assistência Social
    • Saúde
    • Educação
    • Trabalho
    • Trânsito / Infraestrutura
No Result
View All Result
Magronada
No Result
View All Result
Home Agro

Agroecologia pode retardar efeitos da crise climática nas lavouras

Especialista diz que estratégia diminui risco da insegurança alimentar

Geferson Schreiner por Geferson Schreiner
24 de fevereiro de 2025
A A
Agroecologia pode retardar efeitos da crise climática nas lavouras

Lavoura de trigo no município de Ibirapuitã, RS© EMBRAPA/Divulgação

O excesso de calor dos últimos dias está afetando lavouras de soja, milho e arroz na Região Sul do Brasil e também plantações de café e de frutas na Região Sudeste. A cada ano aumentam os impactos causados pelas mudanças climáticas sobre a produção de alimentos.

De acordo com a climatologista Francis Lacerda, pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco, estratégias de agroecologia podem retardar esses efeitos e diminuir a ameaça de insegurança alimentar. Pelo menos por enquanto. “Existem práticas que podem ainda reduzir esses efeitos. Eu digo ainda porque daqui a pouco não vai poder mais”, alerta a especialista.

A primeira missão é reflorestar. “Uma prática que se faz muito na agroecologia é o consórcio. Você planta uma árvore frutífera e, do lado, você planta uma leguminosa, feijão, milho, faz esse plantio todo junto… E essas plantas vão interagir de uma forma que vão beneficiar umas às outras. Tem uma que vai buscar água lá no fundo, porque a raiz dela é pivotante, mas outra que não consegue. Aquelas plantas que não aguentam muita incidência de radiação ficam melhores [quando] associadas a árvores grandes, que fazem sombra para elas. A gente precisa fazer um reflorestamento e implementar esse modelo do sistema agroflorestal,” diz a especialista.

Ela acrescenta que a diversificação de culturas favorece a fertilidade e proteção dos solos, além de reduzir os riscos de pragas e doenças, “contribuindo para a não utilização de agrotóxicos e garantindo ao agricultor vantagens ambientais e financeiras, tais como investimentos mais baixos e colheita de produtos diversificados, evitando riscos econômicos provenientes de condições climáticas extremas”.

Mudanças surpreendem agricultores

A climatologista lembra que a grande maioria dos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras é produzida por agricultores familiares, que se veem cada vez mais surpreendidos com as mudanças no clima.

“Porque eles não conseguem mais ter as práticas que tinham de plantar em tal período, de colher em outro. E geralmente quando a gente tem essas ondas de calor, [o total] de alguns organismos no ecossistema que são mais resilientes – insetos, fungos e bactérias – aumenta muito e eles arrasam com a produção”, acentua.

Por isso, Francis defende também políticas públicas de implementação de tecnologias para que as comunidades consigam captar e armazenar a própria água e gerar a energia consumida, ficando menos vulneráveis aos efeitos climáticos.

Deve-se “dar autonomia a essas comunidades para produzir o próprio alimento dentro dessas condições, e ainda fazer o reflorestamento da sua propriedade, é possível, é barato e os agricultores querem”, salienta.

Enquanto isso não é feito em larga escala, a incidência de algumas espécies vegetais endêmicas dos biomas brasileiros está diminuindo, de acordo com a climatologista, “inclusive espécies adaptadas para se desenvolver em áreas secas e quentes”.

Água nas raízes

“O umbuzeiro, por exemplo, uma planta que é uma referência para o semiárido. Ela é muito resiliente e guarda água nas suas raízes porque está acostumada a lidar com as secas. Os umbuzeiros estão sumindo da paisagem porque eles não conseguem mais se adaptar a essas variáveis climáticas atuais”, avalia.

A climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco diz também que essas lições podem ser aplicadas ao meio urbano, “reservando espaços na cidade que possam servir para o cultivo de alimento, como quintais produtivos e farmácias vivas. Mas é preciso ter uma política pública que oriente e que financie. Porque quem tem dinheiro manda buscar a comida, mas sem justiça social não se combate as mudanças climáticas. É preciso pensar em formas inovadoras de produzir e garantir a segurança hídrica, energética e alimentar para as populações do campo e da cidade”, finaliza.

Tâmara Freire – Repórter da Agência Brasil

 

Tags: agroecologiaefeitosclimaticosestiagemnosul

Leia Também

Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre doença que afeta aves
Agro

Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre doença que afeta aves

Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre doença que afeta aves
Agro

Gripe aviária: frigoríficos da região estão na lista da suspensão temporária de exportação

Piratubenses podem fazer a reserva de mudas de frutíferas e ornamentais
Agro

Piratubenses podem fazer a reserva de mudas de frutíferas e ornamentais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fisiovitta
Grassi Som
Indiano Materiais de Construção
Fernanda Hermes
Ferrari Informática
Mercado e Açougue Thermas
Castanha
Ginho Supermercado
Farmácia Brasil
Posto do Francêz

Contatos

[email protected]

  • Home
  • Sobre Nós
  • Contatos

© 2023 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas

No Result
View All Result
  • Home
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Segurança Pública
  • Esporte
  • Cultura
  • Geral
  • + Notícias
    • Meio Ambiente / Tempo
    • Assistência Social
    • Saúde
    • Educação
    • Trabalho
    • Trânsito / Infraestrutura

© 2023 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas

error: Atenção! A republicação é permitida, desde que a fonte seja citada.
Verified by MonsterInsights