O futebol é uma fábrica de histórias, e na noite desta quarta-feira, dia 26, o Concórdia viveu um de seus capítulos mais gloriosos. Pela primeira vez na Copa do Brasil, o Galo do Oeste não apenas estreou, mas escreveu seu nome na competição ao derrotar a tradicional Ponte Preta, de virada, por 2 a 1.
O Estádio Domingos Machado de Lima pulsava. A torcida, que sempre sonhou com momentos como esse, empurrou o time do começo ao fim, transformando a noite concordiense em um caldeirão de emoções. Mas a partida começou tensa para o Galo. Logo aos 14 minutos, Éverton abriu o placar para a Ponte Preta, silenciando momentaneamente o estádio. Um golpe duro? Sim. Mas longe de ser definitivo.
Concórdia soube resistir. Cresceu no jogo e, na reta final do primeiro tempo, fez justiça ao seu esforço. Aos 45 minutos, em um lance de puro oportunismo, Felipe Rangel aproveitou uma falha da defesa adversária e, com precisão, empatou o confronto. O grito de gol que ecoou pela cidade, era um prenúncio do que estava por vir.
Se o primeiro tempo terminou em festa, o segundo foi a consagração. O Galo voltou com sede de vitória e não demorou a cravar seu nome na história. Aos 51 minutos, em uma cobrança de falta venenosa, o goleiro da Ponte deu rebote, e José Weliton, aproveitou e fuzilou para as redes, virando o jogo e fazendo explodir de alegria cada torcedor presente no estádio.
O apito final veio como um hino à perseverança. Concórdia eliminou uma equipe tradicional do futebol brasileiro e garantiu não só a classificação, mas também uma premiação significativa em dinheiro, reforçando os cofres do clube para a sequência da temporada.
Rádio Rural
